DevocioNOW: O fruto do Espírito Santo “É” PAZ !

“Mas o fruto do Espírito é: …PAZ… Contra estas coisas não há lei” – Gálatas 5:22-23.

Spazerá por acaso que o Senhor se denomina no Velho Testamento Jeová Shalom (O Deus da paz) e no novo Jesus se intitula o Príncipe da paz ?
Creio que tanto na Lei como na graça o homem precisa, procura e corre em busca de paz, pois ela significa “liberdade de espírito” ou seja, “espiritualidade sem os transtornos que o pecado traz”.
Creio que a maior falta de paz que alguém pode ter é quando se torna vencido pelo pecado, pois a Palavra afirma que o vencido se torna escravo do vencedor, assim, quem é vencido por qualquer pecado – mesmo que temporariamente – está sob o mando do seu algoz, neste caso – o pecado.

Agora, quando o homem se encontra em obediência e comunhão com seu Criador, então ele se encontra envolto num estado de calma e tranqüilidade que o coloca livre de agitação e conflito; ele se deleita de um estado de harmonia; um estado de amizade. Penso que foi (também) neste sentido que o Senhor Jesus disse aos discípulos que Ele não os considerava apenas servos, mas AMIGOS. Esse estado de amizade entre a criatura e o Criador equalizando a vida dessa mesma criatura, afinal, o Criador já é a paz por excelência, logo, Ele não precisa de paz. Ele é a paz ! Aleluia !

Sabemos que biblicamente os dias finais são e serão cada vez mais difíceis, todavia, em momento algum vemos o Senhor dizendo em Sua Palavra que a paz deixaria Seus filhos. Pelo contrário, no enche de alegria ao ver a Palavra afirmando que o fruto do Espírito “É” …paz ! Não “foi” – tampouco “será, mas “É”. Aleluia !

Sendo assim, Deus continua completando Seu desígnio em cada um de Seus filhos, transformando-os segundo a Sua imagem. Seu propósito jamais falha, assim como Sua PAZ jamais se extingue.

Mas e quando enfrentamos situações adversas ?

Bem, o fato de enfrentarmos situações adversas não anula a paz de Cristo, assim como o fato de alguém desconhecer a lei da gravidade não a anula. Na verdade, as circunstâncias adversas que necessariamente se apresentam em nosso caminho, não podem no final de tudo, nos derrotar. Podem até nos atravancar temporariamente ou até mesmo nos preocupar por algum tempo, todavia, jamais estarão a altura de arrancar de fato a paz do coração de um servo do Deus altíssimo.

Portanto, as ocorrências devastadoras da natureza, fazem parte do plano divino, embora sejam lamentáveis; mas a sua dureza pode ser suportada, porque o crente tem a certeza de que Deus continua entronizado nos céus, e que, finalmente tudo correrá bem neste mundo.

Até mesmo Jesus – sendo Ele o Príncipe da Paz – experimentou tristezas semelhantes às nossas, e teve que lutar contra os mesmos adversários que temos de combater; no entanto, triunfou, até mesmo nas horas mais negras de sua provação, tendo triunfado completamente, em sua ressurreição para a vida eterna. Assim, a própria paz serve de evidência sobre o desenvolvimento espiritual de nosso homem interior, pois, como experimentaremos paz se não houver a contrapartida ?

Somente em Jesus Cristo poderemos encontrar a Paz que nos harmoniza com Deus e com os homens; uma tranqüilidade que nasce da retidão espiritual, portanto, quem é espiritual ou se propõe a ser, infalivelmente promoverá a paz !
Aleluia !

“O crente mortifica-se porque está em paz com Deus; o legalista o faz para poder apaziguara Deus por meio de sua mortificação… para ter de que se gloriar”.

Ralph Erskine

por Vilson Ferro Martins
originalmente publicado em http://www.vozdotrono.com.br
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